quinta-feira, 26 de maio de 2011

Na coleção intitulada “Sopro da Amazônia”, apresentada ontem no fashion business, Victor Dzenk imaginou uma mulher que surge das matas da Amazônia, que traz a representação do poder dela e dos ícones da floresta. E para compor esse cenário verde, os acessórios chamaram bastante a atenção, foram feitos pelos índios Tapajós, com a colaboração da designer Paola Faria, de Minas Gerais, que cuidou do acabamento das peças. Outro grande destaque foram os acessórios desenvolvidos pela equipe de designers do instituto Bantu, feitos de palha com prata. "São chamadas biojoias", definiu o estilista. Portanto, a mulher representada na passarela de Dzenk é uma mulher guerreira, que representa a força da natureza.

Para surpresa de quem conhece trabalho do Victor - que traz muita estampa - a coleção começou lisa e só depois evoluiu para sua marca registrada, a estamparia.
Foram 30 looks na passarela e, dessa vez, a novidade foi a moda praia, marcada por estamparia digital em maios e biquínis, caftan e as sobreposições.
Com um cenário sustentável, composto por mais de 100 mil latinhas amassadas. A coleção apresentou tecidos naturais como algodão, linho, linho de seda, seda pura e jérsey, que está sempre presente.
No desfile, styling de Chiara Gadaleta, beleza de Ricardo dos Anjos e cenografia de Bia Lessa e ao final tivemos a perfomace espetacular da Fafá de Bélem, que cedeu um pouco de sua belíssima voz.
Não foi somente um desfile, foi um show. Um show de criatividade, beleza, sustentabilidade e originalidade.

Nenhum comentário: